O ex-prefeito de Capela, Manuel Messias Sukita (PSB), foi liberado neste domingo (13), por volta das 19 horas, por determinação do juiz federal Rebelo, da seccional de Justiça Federal de Propriá. Ele atendeu ao pedido da revogação da prisão preventiva, solicitada por seu advogado, o criminalista Emanoel Cacho.
Segundo Cacho, o juiz reconheceu que o ex-prefeito Sukita não provocava mais nenhum risco para impedimento da apuração feita pela Polícia, além de ser réu primário e ter residência conhecida. Admitiu que sua prisão não era necessária. O ex-prefeito passou 29 dias preso no Complexo Penitenciário Jacinto Filho, de segurança máxima.
Neste domingo à noite, quando chegou em seu apartamento, na cobertura da mansão Octávio Penalva, na avenida Beira Mar, postou no Facebook: “voltei a sorrir! Estou em casa sendo recebido pela minhas filhas e enteada”.
Manuel Messias Sukita chorou muito quando esteve em liberdade, mas não concedeu entrevista, atendendo a orientação do seu advogado. Não deu tempo de assistir o final da Copa do Mundo, mas vestiu uma camisa da seleção e pôs um boné que encobria os pouco cabelos que estavam nascendo.
Sukita foi preso em uma escandalosa operação policial, com a presença de policiais militar e federal e levado para a delegacia, de onde foi encaminhado para a penitenciária. Ele é acusado por corrupção administrativa e uso indevido do dinheiro público. Com ele foram presos a sua mulher Silvany Yanina Mamlak, a sua irmã, empresária Clara Miranir, além do ex-secretário das Finanças. A mulher e a irmã já foram soltas há 20 dias e ficaram detidas nas celas da terceira delegacia.
Ainda na cadeira, Silvany disse a um advogado que a visitou, que ela e seu marido receberam solidariedade de poucas pessoas e que as lideranças políticas do seu grupo os abandonaram. Um dos poucos políticos a visitar Sukita foi o candidato a deputado federal Fábio Mitidieri que lhe confidenciou: “Não era você que deveria estar aqui”.
FONTE: Faxaju